Dando continuidade ao diagnóstico do texto oferecido pelo ChatGPT, trago que, se você pretende ir fundo, a fim de desmistificar a questão da exposição em público e seus derivados, primeiro entenda que a palestra, em si, é uma situação mais unilateral do que bilateral. Ou seja, o palestrante tem a vez da fala e o público, por sua vez, dependendo dos acordos apresentados no início do evento — pelo organizador ou pelo próprio orador — em relação à sua manifestação verbal, terá o direito de fazer perguntas e breves comentários durante ou ao final da atividade.
A questão toda está no apego à infalibilidade, que, francamente, inexiste. Ter, de fato, essa consciência e validar a flexibilidade quanto a não ter todas as respostas ou à necessidade de ser aprovado por todos, muda o mindset.
Vamos ao que o ChatGPT trouxe!
Controle da Ansiedade
O nervosismo antes de falar em público é natural, mas pode prejudicar a fluidez da sua fala se não for bem gerenciado. Sintomas como respiração ofegante, tremores e esquecimento são comuns.
Como superar:
Respiração controlada: Inspire profundamente pelo nariz e expire devagar pela boca algumas vezes antes de começar a falar.
Adianto que essa sugestão é boa… da boca pra fora. Na vida real — ou melhor, irreal, como às vezes parece — quando nos vemos há poucos minutos de nos apresentar, tanto a respiração quanto os batimentos cardíacos tendem a se alterar. Se for para trazer uma sugestão realmente útil sobre respiração, sugiro o aprimoramento em algum tipo de meditação que trabalhe questões mais profundas e, automaticamente, reduza o excesso de ansiedade. Porém, caso esse não seja o caminho escolhido, é essencial entender: tudo passa. Inclusive o estresse e a ansiedade.
A respiração voltará ao normal. Os batimentos cardíacos voltarão ao normal. Mas então, o que fazer com o descontrole dessas duas coisas?
Acolha-as. Respeite que seu corpo está em estado de alerta — e que isso é importante para que você entregue o seu melhor, na medida do possível. Quando há menos resistência, há menos esforço. Dessa forma, a briga interna perde o sentido. Isso é fato!
Prepare-se bem: Conheça o tema a fundo e tenha um roteiro estruturado. Quanto mais preparado, menos ansioso você ficará.
Essa sugestão é básica! Claro que, dependendo da situação, o improviso pode ser uma boa saída. Porém, se o evento é algo programado, faz-se necessário criar um roteiro de conteúdo. E isso pode ser feito de algumas formas: uma delas é apenas elencar os tópicos e trafegar pelo conteúdo livremente. Há quem prefira escrever cada vírgula. Neste caso, é importante entender que não devemos decorar cada parágrafo. Durante a apresentação, o que vai causar uma boa impressão é a naturalidade com que você discorre sobre o tema.
Exercite a fala em voz alta: Pratique seu discurso em frente ao espelho.
Essa é uma sugestão que me acende o sinal de alerta, pois somos muito vaidosos para separarmos efetividade de impacto estético — beleza e charme! Minha sugestão é: filme-se. Assista, observe e avalie a sua apresentação, não como palestrante, mas como público — aquele público que se incomoda com certos detalhes. Como, por exemplo:
- O gesto tal está incoerente com o que foi dito;
- Houve ruídos sonoros;
- Falou “né”;
- O olhar estava estranho; etc.
Faça uma nova gravação ajustando os aspectos negativos detectados e, caso perceba que errou novamente, repita a frase logo em seguida, já corrigindo o que acredita ser mais adequado. E assim você irá se aperfeiçoar com as ferramentas que tem no momento.
Pronto para destravar a sua comunicação e perder o medo de falar em público?
Com o olhar certo, treino realista e acolhimento do processo, o palco — ou a sala de reunião — deixa de ser um monstro e se torna oportunidade de conexão.